Rastreamento de 1º trimestre de gravidez: por que toda a gestante deve fazer?

Rastreamento de 1º trimestre de gravidez

Conjunto de exames é uma forma segura de detectar o risco de algumas doenças e possíveis alterações.

O rastreamento de 1º trimestre faz parte dos exames de rotina da gestação. É um dos principais exames a serem realizados, pois nele é possível estimar o risco de alterações genéticas no feto e da gestante desenvolver pré-eclâmpsia durante a gravidez.

O que é o rastreamento de 1º trimestre?

É um exame que combina ecografia, avaliação da história clínica, da medida do peso, da altura e da pressão arterial da gestante e, idealmente, exames de sangue chamados “testes bioquímicos de primeiro trimestre”, que melhoram consideravelmente a taxa de detecção de risco oferecida por esse exame. Por esse motivo, ele também é chamado de rastreamento combinado ou integrado de 1º trimestre.

Para que serve o rastreamento de 1º trimestre?

O rastreamento de primeiro trimestre é um exame que serve para avaliar o risco do feto apresentar alterações genéticas, como:

  • Trissomia do cromossomo 21 (síndrome de Down);
  • Trissomia do cromossomo 18 (Síndrome de Edwards);
  • Trissomia do cromossomo 13 (Síndrome de Patau).


O rastreamento também é importante para avaliar o risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia na gestante. “A pré-eclâmpsia (pressão alta na gravidez) pode surgir em mulheres que não apresentavam nenhum risco antes da gravidez. Embora possa ser uma condição grave para a mãe e para o bebê, ela pode ser prevenida”, explica a Dra Ligia Azevedo, médica do setor de rastreamento do Instituto Materno-Fetal Celso Rigo da Santa Casa.

A médica ressalta que o rastreamento de primeiro trimestre não confirma o diagnóstico das alterações genéticas, mas sim indica quais fetos apresentam maior probabilidade de apresentar tais condições. Isso possibilita ao médico aconselhar quais gestações devem seguir para uma investigação diagnóstica ampliada. Ao avaliar o risco do desenvolvimento de pré-eclâmpsia durante a gestação, o exame auxilia o obstetra a definir quais gestantes se beneficiam do uso de medicações para a prevenção da doença hipertensiva grave na gestação.

Quem deve realizar este exame?

Todas as gestantes devem realizar este exame por se tratar de um exame de rotina.

Quando deve ser realizado?

O rastreamento deve ser realizado entre 11 e 13 semanas e 6 dias de gestação, pois nesse período o feto apresenta tamanho entre 45 e 84 mm, que é o tamanho necessário para poder realizar a avaliação, sendo sugerido realizar o exame em torno da 12° semana de gestação.

O que é avaliado neste exame?

Neste exame, o médico especialista em Medicina Fetal realiza uma ecografia para avaliar estruturas específicas, como a translucência nucal, que, quando alteradas, sugerem risco aumentado para alterações genéticas. Também é realizada uma análise global da morfologia (formação) do feto, sendo possível identificar algumas anomalias fetais que podem estar presentes e serem visíveis já no início da gestação.

Além da avaliação da morfologia do feto, também é realizada uma ecografia com Doppler colorido das artérias uterinas, que, junto com a medida da pressão arterial, da história clínica da gestante e dos testes bioquímicos, é útil para avaliar o risco da gestante desenvolver pré-eclâmpsia durante a gestação. 

O Instituto Materno-Fetal Celso Rigo da Santa Casa conta com um time de profissionais em Medicina Fetal altamente especializados para realizar os mais diversos tipos de exames, auxiliando a gestante em cada passo da gestação. Para saber mais, clique aqui

Fontes:
Dra Ligia Azevedo
CRM 39724-RS | RQE Nº: 32227

Dra. Talita Micheletti Helfer

CRM 49091-RS | RQE 37631

Dr. Marcelo Brandão da Silva
CRM 25764-RS | RQE 17453 | RQE 19912

Os conteúdos neste site possuem caráter informativo e não substituem a consulta com um médico.

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